4 de julho de 2016

Ato I cena II



Casal de namorados, deitados curtindo-se
Estão ouvindo música e conversam sobre a poesia.
Então a namorada toda romântica diz:
— Sabe qual o mais belo soneto de amor que já li?
— Não, qual seria?
—Soneto XVIII William Shakespeare.
— Ah, sei qual é, é aquele que ele compara a beleza dela a um dia de verão?
— Sim, sabe que jamais em tempo algum haverá alguém que possa fazer algo que se compare ao que fora feito neste soneto. O último verso do soneto ele faz com que ela (ele) possa reviver a cada vez que alguém ler os versos. Na impossibilidade de alguém conseguir superar Shakespeare, acredito que, jamais - Jamais alguém conseguirá invocar tamanho declaração de amor.
— Agora você consegue entender quando lhe falo sobre proteger minha ex.

Fecham-se as cortinas fim do Primeiro ato.


Enide Santos 04.07.16

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