Mostrando postagens com marcador Prosemos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Prosemos. Mostrar todas as postagens

26 de julho de 2017

NO QUE ESTOU PENSANDO?



NO QUE ESTOU PENSANDO?
Meu Deus este negocio de depressão esta virando uma enorme epidemia. Somente hoje a atualização de staus de cinco de meus amigos era sobre a depressão que estão enfrentando. Imagino que não deve ser nada fácil, mas também acredito na força e poder que tem o nosso QUERER juntamente com o poder do nosso DEUS. Gostaria do fundo de minha alma poder ter uma palavra de ajuda, de conforto, me sinto tão pequena, tão inútil de não ter uma palavra para ajudar.
Sinto muito por isso e espero que não se entreguem, que pensem que exitem pessoas que estão próximas a vocês que os amam, amam muito e não gostariam de seguir sem vocês.
Tem sim muitas coisas ruins acontecendo, mas também tem coisas boas, pequenas coisas boas que se valorizadas tornam-se grandes, uso como exemplo um trecho da prece de caritas que me da muita força quando me sinto triste que é a seguinte:
"Deus, um raio, uma faísca do Vosso divino amor pode abrasar a Terra, deixai-nos beber na fonte dessa bondade fecunda e infinita, e Todas as lagrimas secarão,todas as dores acalmar-se-ão. Um só coração, um só pensamento subirá até Vós,
como um grito de reconhecimento e de amor."

12 de janeiro de 2017

Viajando pelo território que beira a inutilidade.



É indescritível a tristeza que se apanha de mim quando vejo todo ”EU” sendo lançado fora. Quando decidem que sou só um velho e se referem a mim como um idoso, apenas me olham como um decrepito sem futuro. O ser, o homem, o pai o individuo que dantes fora importante deixa de existir para dar lugar a uma inutilidade.
Fora isso e outras coisinhas mais, eu vivo bem com minhas marcas, buscando estar sempre pronto para uma nova sutura, neste acumulo de memórias não permito aparta-me do mundo. Não morrerei de desistência, não me esvaziaram, não sem uma boa luta, não sem antes certificar-me de que já posso ir, ir inteiro com tudo que me possui.
Enide Santos 12.01.17



4 de julho de 2016

Ato I cena II



Casal de namorados, deitados curtindo-se
Estão ouvindo música e conversam sobre a poesia.
Então a namorada toda romântica diz:
— Sabe qual o mais belo soneto de amor que já li?
— Não, qual seria?
—Soneto XVIII William Shakespeare.
— Ah, sei qual é, é aquele que ele compara a beleza dela a um dia de verão?
— Sim, sabe que jamais em tempo algum haverá alguém que possa fazer algo que se compare ao que fora feito neste soneto. O último verso do soneto ele faz com que ela (ele) possa reviver a cada vez que alguém ler os versos. Na impossibilidade de alguém conseguir superar Shakespeare, acredito que, jamais - Jamais alguém conseguirá invocar tamanho declaração de amor.
— Agora você consegue entender quando lhe falo sobre proteger minha ex.

Fecham-se as cortinas fim do Primeiro ato.


Enide Santos 04.07.16

8 de janeiro de 2016

Redação (O confronto)


 Inicio estes meus relatos baseando-me nos acontecimentos que se seguem.
Após inúmeras tentativas de escrever uma redação satisfatória aos meus conceitos. Conceitos estes que não são muito bem resolvidos diga-se de passagem.
Trata-se da persistência do tal trauma de escrever redação.
Bom pensando bem o que me resta fazer? Dar-me por vencida ou dispor de minhas armas? Como tenho a meu favor a inteligência que o talzinho do trauma não tem, vamos a isso. Aqui já se vão mais ou menos umas seis linhas preenchidas descaradamente nas fuças deste sabichão.
Quem diria! Eu pegando briga com este tal de: DESAGRADÁVEL EXPERIÊNCIA EMOCIONAL DE TAL INTENSIDADE QUE DEIXA MARCAS DURADOURAS NA MENTE DO INDIVÍDUO.
Me apoderando deste pânico em escrever elevo-me ao meu extremo e em cada tentativa não bem sucedida o talzinho cresce mais. Os pensamentos cobram dos pensamentos melhores pensamentos. Pensamentos que jugam pensamentos que os condenam e também os pune. Sem nenhum tipo de defesa, são dilacerados e por fim exterminados. O que me resta fazer, desistir, deixar que a insegurança me bloquei para sempre? Permitir que meus anseios sejam manipulados pelo eco da derrota? Não, não comigo!!!
Então cá estamos eu e infinitas linhas em branco desejosas de minhas (ins) pirações.
Vou alimenta-las e a cada uma, seu quinhão. Preenche-las ainda que de tenras asneiras, vou conceber cada juízo e é valendo-me desta dificuldade, uso-a para dela me afastar, pois esta é a forma que arranjei de invadir e deforma-la. Sigo manipulando o meu raciocínio vou desbravando como um barco que segue à deriva e mesmo assim mantém-se bailado sobre o mar. Mantendo-se o mais tempo possível sem naufragar.
Sigo dando cores e formas usando o pó da razão para a partir daqui iniciar a minha redação.
Enide Santos. 09/01/15


6 de janeiro de 2016

Fruto de verão



Logo que chegamos em casa, fomos cada uma para um lado. Nem passou por minha cabeça buscar saber onde você estava.
Inerte em meus pensamentos e com eles voltados apenas para minhas necessidades, algumas como buscas na internet, umas leituras aqui outras ali e outros afazeres que já por mim aguardavam. Após um banho demorado e bem relaxante com as energias recompostas lembrei-me de você; fui busca-la, olha-la, pele aveludada e avermelhada me pus a apalpa-la, com desejo e como em um lampejo me vi te degustando; saborosa, cheirosa, molhada, peluda. Abandonei-me com você em minha boca, totalmente entregue a minhas investidas, as minhas lambidas e pequenas mordidas. E tudo se finda com seu sabor ainda a escorre-me pelos lábios.
Enfim não somos mais nós, sou apenas eu inteiramente saciada removendo de entre os dentes os pelos teus.
Adoro manga!

Enide Santos 06/01/16


7 de outubro de 2015

Saudades da minha infância


















São Paulo, 07 de outubro de 2015.
Saudades de painho e de mainha e de quando eu ainda era pequenina.
No decorrer de um estudo e outro me lembrei de algo que sempre acontecia na minha infância ou comigo ou com algum de meus irmãos.
Dias corridos os de hoje, tempo curto para quase tudo e por esta razão quase sempre divido o tempo de minhas refeições com meus estudos.
Porém hoje fiz diferente e deixei de lado, livros, cadernos e canetas para dedicar-me exclusivamente a minha refeição vespertina.
Isso fez-me lembrar de papai e também de que quando somos crianças e que estamos aprendendo a (re) conhecer as palavras passamos o tempo todo lendo tudo que aparece a nossa frente, na ânsia por novas descobertas e também para mostrar o que já sabemos e que estamos realmente aprendendo. Tudo isso nos da a sensação de que não só estamos crescendo,mas cada frase nova nos dá a percepção de que já somos mais adultos e podemos ser motivo de orgulho de painho e de mainha. Bom, era assim comigo!
Esta alucinação e interrompida pelo som estridente da voz forte e dominadora de papai que diz:
- Não pode ler enquanto come é perigoso por que encurta as vistas.
Ou então assim:
-Quantas vezes eu já falai para não ficarem apurando as vistas enquanto comem?
E indignado terminava dizendo:
-Hora meu Deus!
Se é verdade ou não eu nunca soube, mas hoje tudo aquilo tornou-se recordação e compreensão de que naquela voz havia muito amor e proteção.
Enide Santos 07/10/15

4 de agosto de 2015

Emocionada com meus amigos.



Emocionada com meus amigos.
Ás vezes escrevo meu nome na net e fico extremamente encantada com a dimensão de tudo.
É um retorno infinitamente gratificante, vejo minhas humildes e inacabadas letras em outros blogs outros sites outros países, traduzidos em outras línguas eu me perco de mim e fico sem saber como fazer para agradecer tanto carinho que recebo.Isso me fez lembrar:
Um dos primeiros textos que escrevi, quando comecei entender que fazia poesia.
Quem sou?
Na verdade, não sei muito bem quem sou.
Sei que sou o que sinto, do tamanho do que sinto.
Sinto-me viver vidas alheias.
Sinto as dores de quem nem está sentindo, mas eu sinto.
Sou o correr de uma lágrima, antes mesmo de chorar.
Sou um aglomerado de emoções.
Sou lamentos dos meus sofrimentos.
Sou pensamentos e pensamentos.
Sou reflexo das minhas atitudes.
Sou momento.
Sou o esquecer e o lembrar.
Sou a indagação da vida, sou ferida.
Sou o defender, o acusar.
Sou o conhecer do eu diferente.
Sou valente.
Eu sou transformação.
Sou a pessoa mais solitária do mundo,
Mas que nunca fica sozinha.
Sou a pessoa mais forte do mundo.
Mas que está sempre com medo.
Sou o exaltar das minhas realizações.
Sou mãe, sou filha, sou avó.
Sou o encontro de mim, comigo mesmo.
Sou o que sou, me orgulho muito de tudo que sou.
Enide Santos

23 de maio de 2015

Lembro-me...



São Paulo, 23 de maio de 2015.

Lembro-me...
que acordar cedo não era um problema para mim nesta época, o tempo em que eu era criança não tinha muitos afazeres, então tinha muito tempo para gastar dentro do grande galpão que ficava no fundo do quintal de nossa casa ainda em construção, lá já tínhamos três quatros sala que mais a frente se tornaria a cozinha de fogão a gás, pois a cozinha de fogão a lenha ficava separada do restante da casa e dentro havia um pequeno banheiro onde nosso banho era preparado com a água retirada do pote que fazia parte do fogão e por isso a água estava sempre quente, bastava coloca-la no chuveiro feito de balde, criação de papai.
No galpão havia grandes baús de ferro parecidos com aqueles dos navios piratas e dentro tinha de tudo um pouco, peças antigas que aguçavam muito minha curiosidade.
Livros feitos a mão com palavras e símbolos totalmente desconhecidos por mim, mas que me chamavam muito a atenção.
Costumava brincar por horas com aquela balança e seus pequeninos pesinhos que serviam para pesar ouro. Papai dentre outras profissões também era OURIVES.
Eram muitas antiguidades, pistolas de dois canos umas pequenas outras grandes com cabos decorados que pareciam bordados de renda, bússolas banhadas a ouro, relógios de bolso banhados a ouro, aros de óculos de mão de vários tipos, possuía também muitas moedas de diferentes lugares principalmente de Portugal, medalhões com imagens muito atrativas, mas nada se comparava com a bolsinha.
A bolsinha verde que sempre era a causadora de grandes broncas, pois lá dentro havia PÓ DE OURO.
Meu Deus como é lindo!
Dentro tinha pequenas peças finas quebradas, eram partes de brincos, correntes e pulseiras de ouro, que eram para papai derreter, estava tudo sujo de pó de ouro tinha um brilho fino hipnotizante.
Era proibido pegar aquela bolsa para brincar, papai sempre dizia:
Não mexa naquela bolsinha porque se sujar a mão de ouro e passar no olho fica cego para sempre. Ele não nos batia, mas fazia com que mamãe batesse ai depois se arrependia queria nos defender, mas já era tarde demais.
Mão suja de ouro...
O couro vai comer.

O exímio aurífece

Agora está na hora
Dos finos fios entrelaçar
O exímio aurífece
Já na terra fostes ficar.

Suas sementes ainda choram
E o seu nome faz ecoar
Narcizio Andrade Gomes
És como ouro ainda se faz brilhar.

As tuas palavras não morreram
Teus ensinamentos
Se forjaram
 E eu, a tua filha poeta
Com minhas letras faço-lhe a promessa.
De que jamais te esqueceram.

Enide Santos 23/05/15



9 de maio de 2015

Mamãe, mãe


Saudades de minhas pequenas meninas
Hoje os gritos do mundo estão realmente muito altos.
Não estou conseguindo me desligar
Mamãe!
Mamãe?
Mamãe...
E apenas o passado
usando minha saudade para me machucar.
As minhas lembranças estão impregnadas
de muitas saudades, mas também de muita satisfação
Eu fiz meu papel
dei-lhes amor e atenção.
A casa fica tão vazia
não há mais as nossas historinhas
Os príncipes aqui chegaram
levaram vocês
E graças a Deus me deixaram.



Enide Santos 01/04/15

7 de maio de 2015

Por dentro...


São Paulo, 07 de maio de 2015.

Poxa! Demorei certo tempo para me encontrar neste tempo de hoje, de agora.
Por pouco não coloco a data de 1995. E isso me levou a pensar o que foi tão importante assim nesta época aponto de que sua marca ecoe ainda com tamanha força.Infelizmente não encontro imagem algum que desperte em minha mente tais lembranças, sei bem, essas recordações apenas moram em mim, não se mostram não são visíveis à minha mente, eu apenas às sinto e percebo o quanto são importantes, porém não sei dizer o quanto.
Sempre gostei muito de olhar o “por dentro”. Na verdade está é minha principal fraqueza. Sempre me vi tentando ser ou estar em outro alguém ainda que por instante, não que eu não goste de ser quem sou, mas quem eu sou gosta de emaranhar-se em outros seres, olhar com outros olhos sentir com sentimentos furtados e inacabados.
Parece tudo muito confuso não é mesmo? Eu apenas fico tentando descobrir o que há por trás de certas ações e movimentações, gestos e olhares que se camuflam em sentimentos que jamais poderia ser usurpados, mas que em minha imaginação descarrega de mim minha incessante precisão de ser além de mim outro alguém.
Emprestar-me a desvendar caminhos inabitáveis e indecifráveis  sentando-me assim com o impossível para convencê-lo de sua impossibilidade diante de mim, então falamos e neste (dês)necessário diálogo (dês) cubro meu ser.

Enide Santos 07/05/15



25 de abril de 2015

Saindo da caixa



Ando saindo da caixa na qual passei todo minha vida. Estou descobrindo um novo mundo onde gosto de estar e quero desesperadamente fazer parte dele para sempre.
A minha permanência na caixa por todos esses anos não me permitiu saber muitas coisas sobre este novo mundo que estou conhecendo. Um mundo que sempre existiu, porém eu não o percebia, não desta forma que percebo hoje. De uma coisa eu tenho absoluta certeza, eu já o desejava já ansiava por conhecê-lo.
É fascinante poder presenciar O SER HUMANO EM SUA DINÂMICA.
Ver a inteligência humana na humanidade dela, exalando seu verdadeiro cheiro, sem rituais que saem do humano sem Word sem fotoshop ou nem um tipo de edição, sem ajuda de maquina alguma, são provocados e pulam para fora ainda imaturos, porém, convictos.Eu falo dos intelectuais, sabedores, conhecedores, pesquisadores do conhecer.
Agora eu invisto em frequentar espaços onde possa aprender a permanecer fora da caixa.
Algumas pessoas não demonstram ter a inteligência que realmente tem, muitas vezes camuflam sua maestria e quando as vejo falando dissertando seus pensamentos, fico me perguntando; como conseguem ser estas maquinas tão perfeitas que acumulam sentimentos e conhecimentos? Que magia é está que conseguem usar para fazer delas instrumentos de vocação de prazer ou sei lá o que? Até onde mesmo, a leitura pode levar um homem? Até onde a leitura pode construir uma pessoa? Porque é exatamente isso o que fazem, leem, aprendem e inventam, discutem para aprender mais e inventar mais e entender, fundir mudar, criar...
Descobri que quero isso para mim. Quero o máximo de conhecimento possível para alimentar a minha vida e quem sabe também um dia eu possa alimentar o conhecimento na vida de alguém.
A minha vida na caixa não foi ruim, acumulei outros tipos de informação e também sem perceber alimentei a necessidade que já existia mesmo sem ser diretamente percebida.
Só hoje vejo que a minha estadia na caixa não impediu por completo a minha adormecida vocação, pois eu sempre burlei as dificuldades e mesmo sem perceber conseguia uma maneira de manter tanto meu corpo como a minha mente. Um dicionário não é tão difícil ter em casa todo mundo pode ter um e o meu estava sempre por perto e sempre que possível eu buscava aprender uma nova palavra. Pena elas não ficaram gravadas na minha mente, comecei lendo as leituras que me fora indiretamente apresentadas,pois pegando um livro emprestado aguçou-me o desejo de ler mais. Assim como aconteceu quando li “o caso dos dez negrinhos” (Agatha Christie) depois disso devo ter lido mais de setenta livros da Agatha, o mesmo aconteceu com Danielle Steel, Augusto Cury, sempre que dava ia em busca de um Coquetel, palavras cruzadas, prestava atenção em palavras que os jornalistas falavam nas reportagens da TV, assistia filmes e documentários da TV, era tudo o que tinha, então usei.
Agora aprendo lendo tudo que posso principalmente na net sorvo tudo que posso da sabedoria  de alguns convidados da casa amarela, mas a maior força mesmo vem do meu outro sonho que me dá todo o respaldo e ilumina todo o meu caminho para que eu possa chegar o mais longe possível. Obrigada Dedé Almeida por tudo

Enide Santos 25/04/2015

24 de abril de 2015

Sentada no final da estrada




Sentada no final da estrada
No acumulo de noites mal dormidas e dias mal vividos, cansada está a minha alma.
Entre sonhos e pesadelos, briga de foice entre mim e eu mesma.
Vou camuflando tão pesado passado para suportar tão feroz futuro.
Já tarde é! Tarde para tudo menos para a dona da vida, que me cerca de letargos fazendo deles meus principais companheiros.
Já é tarde! Tarde para tudo, foi-se a vida, sou apenas uma alma parcialmente esquecida remendando o final da vida.
Fora devorado todo o prazer em acordar, engolida toda vontade de sonhar, tragada cada satisfação, cada ato de expurgação.
A única luta é, de não deixa a dama de a hora findar minha história. Sei que é em vão de cada momento ela faz o seu pão
Distante, muito à frente anda a alegria de mim, já não a alcanço mais.
Sentei-me no fim do caminho, vendo que não havia mais chão, quis lembrar-me da sensação do correr de uma lágrima, ambicionei que disparasse meu coração, porém não, aqui jaz toda e qualquer emoção.
Sentada no final da estrada
De mãos postas eu apenas pedi perdão.
Para: Ana Joana Santos

Enide Santos 24/04/2015