São Paulo, 07
de maio de 2015.
Poxa! Demorei
certo tempo para me encontrar neste tempo de hoje, de agora.
Por pouco não
coloco a data de 1995. E isso me levou a pensar o que foi tão importante assim nesta
época aponto de que sua marca ecoe ainda com tamanha força.Infelizmente não encontro
imagem algum que desperte em minha mente tais lembranças, sei bem, essas recordações
apenas moram em mim, não se mostram não são visíveis à minha mente, eu apenas
às sinto e percebo o quanto são importantes, porém não sei dizer o quanto.
Sempre gostei
muito de olhar o “por dentro”. Na verdade está é minha principal fraqueza.
Sempre me vi tentando ser ou estar em outro alguém ainda que por instante, não
que eu não goste de ser quem sou, mas quem eu sou gosta de emaranhar-se em
outros seres, olhar com outros olhos sentir com sentimentos furtados e
inacabados.
Parece tudo
muito confuso não é mesmo? Eu apenas fico tentando descobrir o que há por trás
de certas ações e movimentações, gestos e olhares que se camuflam em
sentimentos que jamais poderia ser usurpados, mas que em minha imaginação
descarrega de mim minha incessante precisão de ser além de mim outro alguém.
Emprestar-me
a desvendar caminhos inabitáveis e indecifráveis sentando-me assim com o impossível para
convencê-lo de sua impossibilidade diante de mim, então falamos e neste (dês)necessário
diálogo (dês) cubro meu ser.
Enide Santos 07/05/15
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