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Ando saindo da caixa na qual passei todo
minha vida. Estou descobrindo um novo mundo onde gosto de estar e quero
desesperadamente fazer parte dele para sempre.
A minha permanência na caixa por todos esses
anos não me permitiu saber muitas coisas sobre este novo mundo que estou
conhecendo. Um mundo que sempre existiu, porém eu não o percebia, não desta
forma que percebo hoje. De uma coisa eu tenho absoluta certeza, eu já o desejava
já ansiava por conhecê-lo.
É fascinante poder presenciar O SER
HUMANO EM SUA DINÂMICA.
Ver a inteligência humana na humanidade dela,
exalando seu verdadeiro cheiro, sem rituais que saem do humano sem Word sem
fotoshop ou nem um tipo de edição, sem ajuda de maquina alguma, são provocados
e pulam para fora ainda imaturos, porém, convictos.Eu falo dos intelectuais, sabedores,
conhecedores, pesquisadores do conhecer.
Agora eu invisto em frequentar espaços
onde possa aprender a permanecer fora da caixa.
Algumas pessoas não demonstram ter a
inteligência que realmente tem, muitas vezes camuflam sua maestria e quando as
vejo falando dissertando seus pensamentos, fico me perguntando; como conseguem
ser estas maquinas tão perfeitas que acumulam sentimentos e conhecimentos? Que magia
é está que conseguem usar para fazer delas instrumentos de vocação de prazer ou
sei lá o que? Até onde mesmo, a leitura pode levar um homem? Até onde a leitura
pode construir uma pessoa? Porque é exatamente isso o que fazem, leem, aprendem
e inventam, discutem para aprender mais e inventar mais e entender, fundir
mudar, criar...
Descobri que quero isso para mim. Quero o
máximo de conhecimento possível para alimentar a minha vida e quem sabe também um
dia eu possa alimentar o conhecimento na vida de alguém.
A minha vida na caixa não foi ruim,
acumulei outros tipos de informação e também sem perceber alimentei a
necessidade que já existia mesmo sem ser diretamente percebida.
Só hoje vejo que a minha estadia na caixa
não impediu por completo a minha adormecida vocação, pois eu sempre burlei as
dificuldades e mesmo sem perceber conseguia uma maneira de manter tanto meu
corpo como a minha mente. Um dicionário não é tão difícil ter em casa todo
mundo pode ter um e o meu estava sempre por perto e sempre que possível eu
buscava aprender uma nova palavra. Pena elas não ficaram gravadas na minha mente,
comecei lendo as leituras que me fora indiretamente apresentadas,pois pegando um
livro emprestado aguçou-me o desejo de ler mais. Assim como aconteceu quando li
“o caso dos dez negrinhos” (Agatha Christie) depois disso devo ter lido mais de
setenta livros da Agatha, o mesmo aconteceu com Danielle Steel, Augusto Cury,
sempre que dava ia em busca de um Coquetel, palavras cruzadas, prestava atenção
em palavras que os jornalistas falavam nas reportagens da TV, assistia filmes e
documentários da TV, era tudo o que tinha, então usei.
Agora aprendo lendo tudo que posso
principalmente na net sorvo tudo que posso da sabedoria de alguns convidados da casa amarela, mas a
maior força mesmo vem do meu outro sonho que me dá todo o respaldo e ilumina
todo o meu caminho para que eu possa chegar o mais longe possível. Obrigada Dedé Almeida por tudo
Enide Santos 25/04/2015
Achei saborosa a leitura desta postagem sua aqui, Enide.
ResponderExcluirÉ, você saiu mesmo da caixa. Tem foco, tem garra, tem tudo o que é preciso. Agora é só questão de tempo, mesmo. Sua observação e suas leituras vão conferir a complementação, o burilamento.
Sempre houve, em todos os tempos e em todos os lugares desse mundo, autodidatas notáveis. Seria cansativo enumerar aqui todos os exemplos que conheço, a lista é mesmo longa. confio que você também algum dia ainda estará nela. Beijo